Queridas(os) amigas(os),
Creio que devo uma explicação: o que me levou a escrever sôbre
aborto, foi o Dia Latino Americano pela Discriminalisação do
Aborto e também porque um grande número de blogueiros(as) estariam
escrevendo, fazendo campanha pro-aborto.
Embora um pouco tarde, mas se voçes quiserem ler mais sobre o
Sei que para muitos esse assunto já encerrou há alguns dias, mas eu ainda quero escrever um pouco mais, um tipo de reação.
Navegando pela net li a história(recente) de uma menina de 14 anos que morreu em consequençia de um aborto clandestino, mas nem mesmo
a mãe sabia que ela estava grávida...
Não creio que legalisação ajudaria, porque? A própria mãe da menina não
sabia da gravidêz dela. Possivelmente, essa menina, por razões pessoais,
quisesse esconder da mãe, porisso foi procurar "ajuda" da amiga, pensando
assim, poder ocultar o fato. Nesse caso, mesmo se fosse legalisado, talvês
ela não iria procurar as clínicas, porque assim a mãe ficaria sabendo, pois ela era menor de idade.
Extraído do artigo: A VIDA DA MULHER CORRE RISCO
América Latina
De acordo com os cálculos da OMS e de outras organizações, a América Latina tem a taxa mais alta de abortos em condições inadequadas: anualmente cerca de 4,6 milhões, o seja, 40 de cada 1.000 mulheres em idade reprodutiva sofrem abortos. É calculado que estes abortos são responsáveis por um quarto do total de mortes maternas que ocorrem na América Latina—6.000 mortes por ano. Em alguns países, os estudos baseados em hospitais relataram frações ainda mais altas. Entre 1985 e 1989, por exemplo, quase um terço da mortalidade materna em um hospital colombiano era atribuível ao aborto realizado em condições inadequadas (81). Em um hospital brasileiro, entre 1978 e 1987, as complicações do aborto causaram 47% das mortes maternas
Ásia
Apesar de que a Ásia, o continente com maior população do mundo, tenha a taxa mais baixa de abortos (12 por cada 1.000 mulheres) de todos os países em desenvolvimento, também tem o maior número absoluto de abortos realizados em condições de risco o que chega a cerca de 9,2 milhões por ano. Quase a metade dos abortos em condições inadequadas ao nível mundial ocorrem na Ásia, o seja, quase um terço somente na Ásia do Sul. O aborto em condições de risco é responsável por 12% das mortes maternas na Ásia—40.000 mortes por ano.
Europa Oriental
Na Europa Oriental, faz décadas que os casais consideram desejável ter famílias pequenas; no entanto, a mulher teve pouco acesso aos métodos anticoncepcionais modernos ou pouca confiança neles. Consequentemente, o aborto se converteu no meio primordial de limitar a fertilidade em muitos países da Europa Oriental e na Comunidade de Estados Independentes (antiga União Soviética). Apesar de que o abôrto é legalisado nestes países, muitos dos procedimentos são realizados em condições pouco
saudáveis ou por provedores mal treinados. Sendo assim, as complicações do aborto realizado em tais condições são a causa principal da morte materna, sendo responsável, por exemplo, por 25% a 30% de todas as mortes maternas na Rússia e de 50% na Albânia
.
Países nos quais os abortos são legalisados:
Além da Europa Oriental e da Comunidade de Estados Independentes, em alguns países em desenvolvimento nos quais o aborto é legalizado também ocorrem abortos em condições inadequadas.
Na Índia, por exemplo, o aborto é legalizado, mas muitas mulheres recorrem a expedientes fora do sistema formal de saúde, porque existem poucos estabelecimentos médicos equipados para prestar serviços de aborto sem risco. Ainda, nos lugares onde estes serviços são prestados na Índia, os problemas relacionados com o custo, o sigilo e a qualidade dissuadem as mulheres. Além disso, muitas pessoas não sabem que o aborto é legalizado . Dos estimados 5,3 milhões de abortos induzidos na Índia, em 1989, 4,7 milhões ocorreram fora de estabelecimentos de saúde aprovados, consequentemente, possivelmente em condições potencialmente inadequadas.
Na Turquia, onde o aborto é legalizado, deve ser realizado ou supervisionado por gineco-obstetras, o que significa que o aborto apropriadamente praticado é inacessível à maioria das mulheres rurais. Entre as mulheres na Turquia, cujos abortos são legais e realizados em clínicas médicas, ocorrem 49 mortes por cada 100.000 procedimentos, enquanto que para mulheres cujos abortos ocorrem fora das clínicas médicas, o risco de morte quadruplica, isto é 208 mortes por 100.000 procedimentos.
Na Zâmbia o aborto é legalizado, mas muitas mulheres e provedores de serviços desconhecem este fato. Ainda, o aborto legalizado e apropriadamente praticado é inacessível à maioria das mulheres porque elas precisam obter o consentimento de três médicos. Conseqüentemente, para cada mulher na Zâmbia que teve um aborto legalizado em 1991, cinco procuraram tratamento de emergência para as complicações do aborto induzido sob condições inadequadas.
Como voçes vêem, o fato de ser legalisado, não resolve o problema da
mortalidade das mulheres. O que tanto as mulheres como os homens
devem aprender é ser responsáveis, aprender a controlar as
suas emocões(ou tesão) e não transar sem a devida proteção. Isto não
só evitaria uma gravidêz indesejada, mas também(como no uso da camisinha),
protegeria contra doenças sexualmente transmissíveis. Creio que a grande maioria das relações sexuais, não tem como objetivo a concepção e sim o prazer. Baseado neste princípio, não seria lógico que tomassem as devidas precauções? Não havendo concepção, não precisa de um aborto. Parece simples, né? Aborto...é crime!? Talvês não. Depende dos princípios e
valôres de cada um. Para mim é crime. Se não é penal é moral. Não é fazendo abôrtos que protejemos a vida da mãe. É melhorando o acesso e a qualidade do
atendimento, informações e um sistema social que atende as necessidade de todos, sem fazer diferenças ou previlegios. Precisamos batalhar para que a vida tanto da mãe como do feto, sejam protegidas. Matando os fetos deliberadamente, mesmo em clínicas e hospitais, a mãe ainda corre o
risco de vida. Prevenir é a melhor solução.
Aqui informações preciosas sôbre esse assunto: Essas informações são da "Population Report's ", que podem ser lidas também na website açima
mencionada.